quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Existem pessoas mais inteligentes que as outras ou com esforço todo mundo pode ter a mesma capacidade intelectual?‎

Existem. A inteligência, em parte é genética, em parte adquirida. A genética fornece uma maior ou menor capacidade de desenvolver a inteligência, com menos ou mais esforço. Mas ela é desenvolvida pelo enfrentamento de desafios, especialmente na tenra infância. Por isso é importantíssimo que os pais propiciem aos bebês, sempre, estímulos ao desenvolvimento de sua inteligência. Que sempre estejam vendo muitas coisas, examinando, tocando, lambendo, cheirando tudo. Engatinhando para todo lado e passeando para perceber o mundo. Conversando com muitas pessoas, que não fiquem tatibitateando, mas falando normal. Que brinquem com brinquedos estimulantes e não aqueles de pilha que funcionam sozinhos. A criança é que tem que inventar a brincadeira. Mesmo tendo deixado de ser criança é possível estimular e aprimorar a inteligência com desafios sensoriais, motores, cognitivos e outros. Facilitar emburrece. Mas quem tem uma aptidão genética consegue esse aprimoramento mais fácil e rapidamente. Não é todo mundo que vai conseguir atingir o mesmo nível máximo de inteligência. Isso é como a aptidão física e a beleza. Há quem seja fraco ou feio de nascença mesmo, como há quem seja burro. Mas pode deixar de ser um pouco, com exercícios. A escola precisa se dedicar a isso, mas parece que não se importa. Só importa com a aquisição de conhecimentos e algumas habilidades. Mas não com o aprimoramento da inteligência e, tampouco, do caráter. Isso teria que ser uma exigência curricular, com aferição por meio de avaliações periódicas, do progresso da inteligência e da adoção de valores éticos

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