quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sim, eu experimento ouvir de todo tipo de música. Mas só volto a ouvir se achar agradável a meus ouvidos, isto é se eu gostar. Isso acontece tanto com música popular quanto com música clássica. Às vezes eu ouço só para ter conhecimento da existência e de como é, por curiosidade, mesmo que não me traga prazer. O prazer que eu fruo na audição de uma música não é só o prazer sensorial da beleza melódica, harmônica, rítmica, tímbrica ou da beleza poética da letra. É também um prazer intelectual haurido da análise estrutural da música, de sua construção e, se for o caso, da mensagem contida no conteúdo da letra e de sua proposta em termos de impacto a provocar. Isso vale também para a apreciação de uma obra de arte plástica, de uma dança, de uma peça de teatro, um filme ou qualquer outra obra de arte.

Atualmente eu quase não estudo mais física, pois já estudei muito ao longo da vida. Só quando me aparece um tema que ainda não tenho conhecimento é que eu vou estudá-lo, para entendê-lo. Já estou numa situação que, se me fecharem em um quarto com água, alimento, papel e lápis, sou capaz de escrever, de cabeça, uma coleção de quatro volumes de física geral, tipo Halliday, sem consultar nada. Ou mesmo um livro de mecânica clássica, termodinâmica, eletromagnetismo, ótica, física quântica ou relatividade geral. Nesses últimos é possível que um ponto ou outro eu precise conferir algo, consultando. Mas tenho todo o esquema na cabeça do que precisa constar no livro e como desenvolvê-lo. Física do Ensino Médio, então, sem o menor problema. Tenho até muitas idéias de abordagens diferentes que usei ao longo de meus anos de magistério que facilitam o entendimento. Gostaria muito de poder me dedicar a isso, se me pagassem para ficar por conta de escrever, pois preciso do dinheiro que ganho com meu trabalho.

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