quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ser cético então seria duvidar da verdade, nunca ter certeza de nada.‎

Essa é a modalidade radical do ceticismo, dita "pirrônica", em referência a Pirro, que não é aceita de modo geral na comunidade filosófica e que eu também rejeito. O ceticismo que abraço é o ceticismo metodológico, que não considera a verdade inacessível mas que considera difícil se saber se já se a possui. Então duvida de sua posse, exatamente para envidar o máximo de esforços para se aproximar cada vez mais dela. Claro que há questões triviais em que a posse da verdade já pode ser considerada definitiva. Mas o cético está sempre aberto a admitir um engano e fazer a correção.

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