segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ernesto, já parou pra pensar que às vezes o mal nos faz crescer e que sem ele haveria um bando de bebês chorões no Universo? Eu não encontrei ainda na bíblia um aspecto de omnibenevolência. O problema é que confundimos Deus com Papai Noel ou babá.‎

É isso o que Epicuro diz e eu concordo. Se há um Deus, ele, absolutamente, não é bom. Mas eu acho é que não há Deus nenhum. E se houver, a Bíblia é apenas um livro escrito por pessoas que disseram o que supunham que Deus queria dizer e não tem nada a ver com mensagem nenhuma de Deus. O mesmo se aplica ao Corão e as outras ditas "Escrituras Sagradas" das demais religiões. Por outro lado não vejo em que o mal nos faça crescer, exceto em se inventar meios de combatê-lo. Mas, sem ele, seria muito melhor e sua ausência não provocaria bando de "bebês chorões" nenhum. O bem não tem nada a ver com fragilidade nem com falta de vigor e bravura. Certamente que, mesmo que não haja maldade em pessoa nenhuma, ainda haverá fatos naturais que possam provocar dor e prejuízo e, assim, serem um mal, mas não um pecado, uma vez que não são ações executadas por seres livres e conscientes, mas por seres inanimados ou animais sem consciência ética. Todavia, mesmo que isso não houvesse, não vejo porque uma vida sem mal nenhum não seria capaz de propiciar crescimento intelectual e moral nas pessoas. Se todo mundo fosse bom e só fizesse o bem, claro que o mundo seria muito melhor.

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