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segunda-feira, 15 de julho de 2013
Mas Ernesto, pensando assim, não seria apenas uma questão de estímulo e exercitação? Isto é, todo mundo tem a capacidade de ser tão inteligente quanto você, por exemplo, se exercitar? Ou nem todo mundo, mesmo com o tal exercício?
Não totalmente. Existe uma base inicial genética, sobre a qual a inteligência é construída pela interação com o mundo. Uma conduta indolente fará que muitas conexões neuronais sejam perdidas por desuso e a pessoa emburrece. Uma conduta cognitivamente estimulante propiciará o reforço das existentes e a criação de mais conexões, aumentando a inteligência e outras características correlatas, dependendo do tipo de estímulo, como criatividade, percepção, sensibilidade, intuição, voluntariedade, habilidades cinestésicas, auto-conhecimento, empatia, habilidade social e outras. Todavia, há um limite pessoal que provém da genética. O que se pode dizer é que há uma faixa, em torno dessa base genética, pela qual se pode avançar ou regredir, dependendo de vida que se leva. A instrução principal é a seguinte: complique a vida!
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