Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
"seria possível que o Universo tenha sempre existido." É mesmo, como assim?
Há duas concepções para isso. A primeira considera a existência do Big Bang, mas que o conteúdo cujo espaço continente passou a se expandir teria sido resultante de uma compactação de uma fase anterior do Universo, que evoluiria em ciclos de expansão e contração, como Big Bangs em cada mudança de ciclo. A segunda é a do estado estacionário (atualmente descartada), segundo a qual a expansão seria eterna para o futuro e, inversamente (uma contração) para o passado. Mas sem a acumulação em uma singularidade, pois o conteúdo que se expande iria surgindo no espaço (ou sumindo, se visto em sentido pregresso do tempo). Sendo o Universo infinito, essa evolução seria eterna. Não há argumento que proíba que possa ser assim, como o pretendem os defensores do "argumento Kalam", avocado por Tomás de Aquino e pelo William Craig. O que acontece é que os dados observacionais indicam que o Universo teve um início e não seja cíclico. Então, mesmo que seja possível que o Universo fosse eterno para o passado (e para o futuro), o caso é que, como tudo indica, não é (para o passado).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário