domingo, 21 de abril de 2013

O que acha do pragmatismo?

Péssimo. Jamais considero que o valor de algo esteja em sua utilidade, em última análise. Claro que a utilidade tem valor, mas não como critério supremo. Também sou contra a valorização da eficiência em detrimento da eficácia. Normalmente quanto mais eficiente for um processo, menos eficaz e vice-versa. Há um ponto em que se acha um equilíbrio e isso é perseguido pelos administradores. Não concordo. Acho que a eficácia (que diz respeito à qualidade do resultado) é muito mais valiosa do que a eficiência (que diz respeito à economia do processo, tanto em termos de dinheiro quanto de tempo e esforço). Para mim não importa o quão difícil, complicado, trabalhoso, demorado e caro seja um processo, desde que ele produza um resultado o mais próximo possível da perfeição. O primado da eficiência apenas revela uma cosmovisão voltada para o lucro e não para o bem geral. Da mesma forma o pragmatismo. Absolutamente não sou pragmático, nem eficiente, nem prático. Sou extremamente teórico e perfeccionista. Menosprezo o lucro pessoal e prezo o bem geral, a qualidade, a beleza e valores desse tipo.

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