domingo, 21 de abril de 2013

Professor, seria possível falar sobre o gato de Schrödinger sem apelar para universos paralelos?

Claro. Basta considerar que o estado do gato dentro da caixa seja uma combinação de vivo ou morto que será revelada ao ser observada, sem precisar supor que há um universo em que ele esteja vivo e outro em que esteja morto. Mas eu tenho outra interpretação que é a da realidade da função de onda, segundo a qual o gato, de fato, está, ou vivo, ou morto e que, simplesmente, não o estado, mas a informação sobre o estado seja desconhecida. Esta interpretação não tem nada a ver com a das variáveis ocultas e nem exclui o caráter probabilístico da mecânica quântica. Mas evita essas incoerências. Todavia ainda não me aprofundei em seu estudo. Há artigos sobre ela do físico argentino Mario Bunge.

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