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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Por que as Universidades não mudam a maneira do sujeito olhar sua crença? Como a Academia falha ao não entregar formandos esclarecidos, que não deixam a fé influenciar? Olhe os professores das escolas, maioria deixa de falar de um assunto porque não acredita.
Esse problema reside na deficiência do estudo de Filosofia, tanto no Ensino Médio, quanto nos cursos superiores. Filosofia tem que ser uma disciplina obrigatória de todo curso e sua carga não pode ser baixa. Tem que ter umas 180 horas. E, principalmente, não é para se estudar a história da Filosofia e sim para se treinar a filosofar. Isso mesmo. Todo profissional de curso superior, bem como toda pessoa que tenha o nível médio de instrução precisa saber filosofar. Precisa saber abordar qualquer aspecto da realidade, focar sobre ele, destrinchá-lo, esmiuçá-lo, examiná-lo, compará-lo, analisá-lo, criticá-lo, contestá-lo, se for o caso, descobrir suas razões, suas causas, como acontece, suas consequências. E ser capaz de desenvolver argumentos convincentes e bem explicitados para defender seu ponto de vista a respeito. Assim, por exemplo, ao se debruçar sobre o fenômeno da fé, será capaz de concluir por seu total despropósito. Todavia, o mais importante, não é tanto desenvolver a habilidade e o traquejo de filosofar (mas isso é importantíssimo), mas adquirir o espírito filosófico de estar aberto a toda e qualquer possibilidade, sem o menor preconceito, isto é, sem nenhum conceito estabelecido aprioristicamente a respeito de nada, bem como ter uma atitude do mais completo ceticismo, isto é, de sempre duvidar das próprias conclusões, justamente para envidar o máximo esforço em buscar fortíssimos argumentos para sustentá-las. Isso é válido para qualquer ramo de conhecimentos, desde Física até negócios, passando por agricultura, artes e tudo o mais.
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