terça-feira, 16 de julho de 2013

O conhecimento, a educação pode ensinar ao homem virtudes? Porque é visto muitos grandes conhecedores que são canalhas.‎

Pode, e, certamente, o faz, pois isso não é instintivo. Todavia o resultado não é garantido, pois depende da recepção e acolhimento. Há quem tenha uma índole que o leva a atitudes malévolas, mesquinhas, egoístas, cruéis. Pessoas assim, mesmo bem instruídas e educadas, usarão seus conhecimentos e habilidades para o mal. Isso é pior que um malvado burro e ignorante. Por isso é que o espírito de virtude tem que ser cultivado por toda a sociedade, para fazer o mesmo tipo de efeito de uma vacinação em massa. Quanto mais pessoas forem virtuosas, mais todo mundo vai achar que a virtude seja o comportamento bom, normal e desejável. Vai "estar na moda". Daí a grande importância da educação formal, nas escolas, prever como disciplina obrigatória e como tema transversal a ser exigido ética e cidadania, além de ecologia, sexualidade, tolerância e similares. Mas como conteúdo obrigatório mesmo e modo de ser de todos os professores e funcionários, de forma a criar um clima cultivo da virtude e intolerância a vício que leve a juventude a se sentir envergonhada de não ser virtuosa e, inclusive, leve a que instem com sua família a rejeitar toda atitude contrária a um comportamento ético na vida familiar, social e política. Note que isso não significa assumir preceitos morais preconceituosos, mas sim em erigir a ética, e não a moral, como baliza comportamental. Isso é uma diferença muito grande.

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