segunda-feira, 15 de julho de 2013

Professor, todos estamos condenados a sermos livres?‎

Não se trata de uma condenação, mas sim de uma condição inerente de inestimável valor. Somos essencialmente livres porque nosso pensamento é livre, mesmo que nossas ações sejam tolhidas, inclusive a ação de falar. Mas essa liberdade não é tão livre assim, porque o que desejamos, pensamos, queremos e fazemos é definido por nosso inconsciente, que é modelado por nossa genética e nossas vivências, das quais não podemos escapar. A consciência é só a tomada de conhecimento do que o inconsciente decidiu previamente. Mas parece que a decisão foi consciente. Isso não significa ausência de liberdade, pois o inconsciente tem escolhas e as faz. Mas não sabemos, conscientemente, com antecedência, quais serão. Ou seja, o cérebro, mesmo fortemente influenciado por tudo, tem uma margem de manobra e sobre ela opera, à revelia do que pensamos que resolvemos conscientemente. Então nos comunica de tal modo que pensamos ter feito uma escolha consciente.

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