segunda-feira, 15 de julho de 2013

Qual é a real validade dos testes de Q.I? Seria coerente empregar um número inalterável para mensurar algo que parece não ser fixo, mas sim um processo infindável? Quais suas limitações?‎

O QI não é um número inalterável. Ele varia de teste para teste, bem como ao longo da vida, em razão do aumento de conhecimentos e, até, de se exercitar em fazer testes de QI. O QI é um indicador impreciso de alguns aspectos da inteligência, como a lógico-matemática, a linguística e a espacial. Mas não afere outros aspectos, como a relacional, a cinestésica, a musical, a emocional e outras. Além do mais, não mede puramente a inteligência, pois depende bastante do nível instrucional que já se tenha, para cada idade. De qualquer modo é um indicador válido para estatísticas, mas não para cada pessoa, a não ser que se faça uma média de muitos testes diferentes, aplicados em variadas situações. Mesmo assim é preciso saber qual o seu desvio padrão e o nível de confiabilidade que se pretenda. Testes mais confiáveis são, necessariamente, mais extensos. Mas testes muito extensos podem ser prejudicados pela fadiga, E um primeiro teste pode ser prejudicado pela tensão. Ele tem que ser feito de forma relaxada e confortável, sem pressão, mesmo que tenha um tempo limite. Descontando esses fatores há validade neles, se não forem o único instrumento de medida para aferição de alguma capacidade para o preenchimento de uma vaga de trabalho ou de estudo.

Um comentário:

Unknown disse...

Olá, não sou da área de psicologia ou RH, porém particularmente não consigo ver qualquer validade em testes de QI para quantificar a inteligência de alguém de uma forma geral, penso que se torna um teste útil quando se propõe aferir a habilidade em áreas específicas.

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