quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ernesto, vc diz que os patrões explorariam os empregados indiscriminadamente em uma anarquia. Já procurou saber sobre as teorias humanas da administração e gestão de negócios? Empowerment? Hoje os empreendedores de sucesso motivam seus funcionários, exatamente pela busca na inovação e produtividade.

Mas há uma equívoco fundamental que compromete todo o sistema. A distinção entre os possuidores do capital e os alugadores do trabalho. Isso é que é o ponto nevrálgico e funesto do capitalismo. Uma sociedade equânime e harmônica não pode ter trabalhador que também não seja partícipe do capital nem detentor de capital que também não seja trabalhador. O salário é que tem que ser extinto no mundo. Todo mundo tem que trabalhar e auferir rendimentos do lucro do trabalho e não do salário. E o capital tem que ser todo distribuído por todos os trabalhadores. Não necessariamente de forma igualitária, mas sem grandes diferenças. Ninguém sendo muito rico e ninguém sendo pobre. Essa é a situação que permitirá, ao longo do tempo, desvincular o padrão monetário do capital e este se tornar apenas bens, com a abolição da moeda. Até que se chegue ao píncaro do progresso social em que todos trabalhem de graça uns pelos outros, sem nem escambo, e todos usufruam do resultado do trabalho uns dos outros.

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