domingo, 21 de abril de 2013

http://www.omnova.com/view.asp?id=20130407125201AAtV2lO Pode refutar esse "conto"? Caso já o tenha feito, peço-lhe o link. Desde já, grato.

Há um vídeo atribuindo isso a Einstein, que seria o aluno da história. Há certos valores que se distribuem positivamente a partir do zero, como é ocaso da luminosidade e da temperatura, isto é, escuridão é apenas baixa luminosidade e frio é apenas baixa temperatura. Outros, contudo, estendem-se a partir do zero no sentido positivo e no negativo, como a carga elétrica. Tal é o caso da beleza e da feiúra, como do bem e do mal. Mal não é apenas a ausência do bem. É algo deliberadamente urdido para causar dor, prejuízo, sofrimento, tristeza, infelicidade. Ausência do bem e do mal é a indiferença, uma situação neutra. Além do mais, o mal não é apenas o produto de uma ação consciente. Pode ser resultante de ocorrências da própria natureza, como catástrofes, doenças etc. Se Einstein disse o que esse vídeo mostra, ele equivocou-se em sua analogia. De fato, em desacordo com essa idéia, proposta por Agostinho de Hipona, o mal é uma realidade em si e, portanto, se tudo o que existe é obra de Deus, também o é o mal e, se Deus o permite, ou não é bom ou não é onipotente. É o argumento de Epicuro. Isso,contudo, não comprova que ele não exista, pois pode ser que, existindo, de fato,não seja bom.

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