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domingo, 21 de abril de 2013
Nem todas as Universidades Particulares são fábricas concorda? não digo pelo vestibular delas e sim, pelo ensino embora, as federais sejam sempre melhores ainda existem professores destas com uma mentalidade muito conservadora o que pensa sobre isso?
Concordo. Há boas universidades particulares, como as PUC's em geral e o Mackenzie e, mesmo, outras. Além do mais, nem todos os cursos de todas as federais e estaduais são bons. Em alguns casos certos cursos das particulares são melhores. É bom consultar o ranking do "Guia do Estudante". Quanto à mentalidade de vários professores, nas públicas e particulares, de fato ela é conservadora e, até mesmo, retrógrada. Isso é lamentável e, o pior, é que os professores públicos concursados têm estabilidade e não podem ser demitidos por incompetência, mas apenas se cometerem algum crime ou fraude. Sempre fui voto vencido quando, como membro do sindicato, participei de reuniões em que me posicionava contra a estabilidade do magistério e do funcionalismo, bem como contra outras atitudes coorporativistas que eram prejudiciais ao bem da educação e da sociedade como um todo. Para mim todo professor (e funcionário) teria que ser avaliado bi-anualmente pelos pares, pela instituição, pelos alunos, pelos egressos e pela sociedade, como condição de permanência e de promoção. Seria dada uma segunda chance, mas não uma terceira. Se fosse reprovado em duas avaliações consecutivas seria demitido por justa causa. Essa avaliação teria que ser de conhecimentos, de didática, de produção científica, de produção de extensão, de atuação administrativa e de atuação comunitária, bem como de relacionamento humano com colegas e alunos. Quem não se sair bem nesses quesitos não pode ser professor. Outra coisa que sou contra é a promoção automática para assistente com o mestrado e para adjunto com o doutorado. Tem recém doutor, com menos de 30 anos de idade que, no primeiro dia de trabalho, já é adjunto. É como se o exército abrisse concurso para oficial e alguém já começasse a trabalhar como coronel, sem ter feito carreira nos postos anteriores. Isso é um absurdo. A carreira docente tem que ter três eixos ortogonais, isto, é, completamente independentes. O primeiro é a titulação, o segundo é o tempo de serviço e o terceiro é o mérito. A titulação tem que ser uma condição necessária, mas não suficiente para a promoção. O tempo e o mérito têm que ser aferidos também. E o mérito se mede não só pelo volume de aulas, trabalhos e comunicações feitos, mas pela qualidade disso tudo, auscultada em questionários respondidos por alunos, especialmente os já egressos, bem como pelos pares, especialmente de outras instituições e pela sociedade. Só assim se garantirá a excelência do ensino que as universidades requerem para formar pessoas competentes tanto profissionalmente quanto nos aspectos éticos, de cidadania, cultural e tudo o mais.
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