Os lideres judaicos, como Moisés, para manter a coesão de seu povo, de modo que preservassem a identidade e autonomia perante os egípcios, babilônios, fenícios, filisteus e outros ao redor, uma vez que eram uma nação não muito numerosa, precisaram recorrer à religião como forma de união, firmando muito na crença e adoração do seu único deus. Note que, à época, considerava-se que o deus dos judeus era particular deles. Depois é que se passou à concepção de um deus universal único e verdadeiro e que os demais seriam meras imagens. Então foi preciso um esforço muito grande para evitar que os judeus aderissem a outras religiões. Atualmente, a disseminação do conhecimento global já leva as pessoas, pelo menos as cultas, a considerarem que qualquer religião seja válida e que as representações artísticas de deuses e santos são apenas obras de arte e que devem ser apreciadas como tal, sem que isso signifique que se esteja reverenciando ou adorando a pretensa entidade que elas representariam.
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