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terça-feira, 16 de julho de 2013
Diga-me, como se limitará a proposição normativa numa democracia direta? Não pode qualquer um enviar qualquer norma para pôr em votação a qualquer momento!
Há que se estudar um modo. Penso que se poderia haver um conselho ao qual seriam encaminhadas proposições que ele compatibilizaria a montaria uma proposta a ser submetida a um referendo universal (no universo dos cidadãos daquele país, estado ou município). A votação poderia ser feita pela internet, com os devidos cuidados para se evitar voto repetido ou de quem não fosse para votar, por não pertencer ao grupo dos nacionais ou outro motivo (pouca idade, por exemplo). Mas isso teria que ser objeto de discussão e experimentações até se achar a melhor forma. Uma condição para que realmente funcione é que todos os cidadãos capazes de votar sejam suficientemente esclarecidos politicamente. Há que se promover a evolução educacional, econômica, cultural, política, ética e tudo o mais em paralelo. Mas a base de tudo é a educacional, sem a qual o resto não deslancha. Em todo o mundo seria preciso que não houvesse adulto nenhum sem, pelo menos, o nível médio de escolaridade. E uma escolaridade de qualidade, bem como fornida de aspectos formativos, éticos e cidadãos. Chegaremos lá. Vamos começar por espancar a apatia da juventude em aprofundar e estender seu nível de conhecimentos e habilidades, bem como em desenvolver o aprimoramento de sua inteligência, criatividade, sensibilidade, juízo crítico, personalidade e caráter. Tudo isso é essencial para que o próprio povo possa gerir seus destinos. E tem que ser alcançado, pois a alternativa é permitir que espertalhões administrem a coisa pública em benefício próprio e em detrimento dos anseios legítimos da população. Esses têm que ser defenestrados, calados, castrados em suas pretensões políticas e aleijados em suas capacidades de manipulação econômica contra o povo. Não se pode conceder liberdade para se fazer o mal.
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