segunda-feira, 15 de julho de 2013

Podemos então, por assim dizer, concluir que a inteligência não provém do cérebro, e sim é algo atuante na realidade?

Não é isso. A inteligência provém do cérebro, mas não apenas do que ele já possui de nascença, de origem genética. Sua própria estrutura, isto é, as conexões entre os neurônios e, mesmo, os próprios neurônios, são formadas e destruídas em função da interação da pessoa com o ambiente, por meio dos registros levados pelos órgãos sensoriais e pela atividade motora, isto é, tudo o que o organismo faz, atuando sobre o ambiente, como movimentos e fala, por exemplo. Tais interações atuam sobre a estrutura prévia e a modificam, aumentando ou diminuindo a inteligência, bem como outras características mentais. No entanto, tudo isso depende de uma base genética prévia, que pode ser maior ou menor, de pessoa para pessoa.

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