quarta-feira, 17 de julho de 2013

Uma das maiores contraposições à suposição da homossexualidade ser genética é a teoria de que, como o gene sempre visa perpetuar a espécie, ou pelo menos ir adiante, não poderia existir um gene que determinasse a homossexualidade, já que seria um gene autodestrutivo?

Esse argumento não procede. Para começar o gene não visa nada. O que acontece é que, na seleção natural, as características mais favoráveis à sobrevivência vão aumentando a proporção na população até que passem a ser dominantes e outras acabem por desaparecer. Com o acúmulo de mudanças, ao fim de vários milhares de gerações, o descendente não é mais da mesma espécie que seu antecedente milhares de gerações atrás. Todavia nada impede que haja indivíduos com características que não sejam transmitidas. Elas podem surgir de uma mutação ou da ativação de algum segmento do DNA em uns indivíduos e não em outros, por acaso. Esse gene continua presente mesmo em quem não seja homossexual, mas não fica ativado. Então é passado para as próximas gerações. Possivelmente há, até, mais de um gene responsável por essa característica, sendo diferente para a masculina e a feminina. Isso é uma questão dita epigenética. Veja isto:
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/homossexualidade-pode-ser-influenciada-pela-epigenetica
http://oglobo.globo.com/ciencia/homossexualismo-tem-como-causas-genetica-influencia-da-testosterona-7011907
http://portugues.christianpost.com/news/sociedade-brasileira-de-genetica-reitera-posicao-de-eli-vieira-sobre-homossexualismo-e-genetica-14990/
http://sbg.org.br/2013/03/manifesto-da-sociedade-brasileira-de-genetica-sobre-bases-geneticas-da-orientacao-sexual/

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