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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
Mas e no caso dos campos então, a densificação é de energia em um certo ponto do campo, que atinge o valor crítico (da massa de repouso da partícula), assim como a carga elétrica?
O surgimento de uma partícula envolve várias densificações que precisam coincidir de ocorrer no mesmo ponto. Uma delas é a da carga. Acontece que não existe carga no campo elétrico do vácuo. Carga é uma situação em que se tem uma região de concentração de convergência (negativa) ou divergência (positiva) de campo elétrico. Outra é de energia. Uma concentração de densidade de energia potencial do campo da matéria vai fazer surgir uma massa. Outra é do spin. Ao se concentrar o campo, em geral, o faz na forma de vórtices girantes. Esses vórtices possuem momento angular. Quando houver a coincidência de, no mesmo lugar, surgir uma densificação de campo elétrico, de campo de matéria e de vorticidade desse campo que coincida com os valores quânticos que definem alguma partícula, ela, então, surge. Há outros atributos que, também, têm que aparecer, além do fato de que, como não há carga no campo elétrico do vácuo, o surgimento tem que se dar aos pares de partícula e antipartícula com cargas opostas. Assim é que surgiram os quarks e os léptons, sendo que, os quarks, pouco depois de surgidos, se confinaram em prótons e nêutrons, bem como nos outros híperons, com os glúons dentro deles. No universo primitivo a densidade de tudo era tão grande que qualquer flutuação para mais um pouco da média possibilitava o surgimento de alguma partícula, sendo que as que mais surgiram foram as de grande massa, que, então, decaíram nas de menor massa, com a emissão de fótons. Esses fótons, por sua vez, ao colidirem, também produziam pares de partícula e antipartícula. Até que, pela expansão, chegou um momento em que essa frenética conversão de matéria e antimatéria e radiação e vice versa parou, porque a separação entre as partículas ficou grande o suficiente para que, antes que elas se aniquilassem, elas decaiam. Como o tempo de decaimento, por uma assimetria natural não explicada, não era o mesmo para a partícula e sua antipartícula, ficaram umas sem se aniquilar. Essa fração foi de uma em um bilhão, que é o que restou até hoje da matéria, O resto se transformou na radiação de fundo do universo que tem um bilhão de fótons para cada partícula de matéria existente.
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