sábado, 11 de maio de 2013

O que tem a nos dizer a respeito do Marquês de Sade?

Apesar de seu ateísmo e rebeldia contra a hipocrisia da aristocracia, não o considero um escritor e filosofo de valor, pois ele optou por um comportamento destrutivo e uma devassidão não condizente com uma vida livre e virtuosa. Porque a opção pela negação de Deus não significa a opção pela negação da ética e da prática da virtude. O que não significa nenhuma atitude pudica, mas nada de práticas malévolas. Ser um libertário não é ser um libertino. A liberdade dos relacionamentos amorosos não implica em práticas sádicas (nome em sua honra) e em nenhuma crueldade. Em suma, não é um defensor honorável da causa ateísta e da causa libertária.

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