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quinta-feira, 23 de novembro de 2017
O que você pensa quando pessoas mergulhadas na fantasia supersticiosa e pseudocientífica declamam que céticos são pessoas chatas e arrogantes?
Que elas estão redondamente enganadas e que não sabem o que seja ser cético. Ser cético não tem nada a ver com qualquer aspecto arrogante, nem aborrecido. Uma pessoa cética, da mesma forma que uma pessoa crente, pode ser perfeitamente tanto amável e agradável quanto chato e arrogante, tanto convencido e soberbo quanto modesto e assertivo. A diferença é que o cético é uma pessoa que não acha que tudo o que seja dito a respeito do que quer que seja, seja verdadeiro só porque tenha sido dito por alguma autoridade, algum livro tido como sagrado ou porque seja o que a maior parte da humanidade ache que seja verdade ou, ainda, porque é algo em que a maior parte da humanidade acredite por séculos a fio. O cético considera que a verdade só pode ser afirmada a partir de verificações e, dessa forma, levanta a dúvida como um procedimento metodológico para envidar os maiores esforços na verificação da verdade. O cético sabe que as crenças não são garantias de verdade, uma vez que há crenças sinceras e firmes em afirmações completamente conflitantes. Assim aceita como verdades apenas as assertivas que passem por um crivo rigoroso de verificações. Todavia pode, provisoriamente, admitir crenças não verificadas, desde que elas tenham grandes indícios de plausibilidade e sempre sejam tidas como passíveis de rejeição ou alteração. Isso não acontece com a fé religiosa, que é tida como definitiva e imutável, além de não possuir indícios de plausibilidade. Às pessoas que são aferradas a esse tipo de fé, bem como na crença em afirmações pseudocientíficas, resta ao cético se munir de muita paciência, perseverança e caridade para envidar esforços em demovê-las de seus equívocos, o que sempre estou disposto a fazer e o faço com grande satisfação de estar prestando uma preciosa contribuição para o bem do mundo.
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